Imagine um mundo sem civilização.
Agora, imagine que, nesse mundo, surge uma espécie de macacos que se alimenta de cocos. Perfeitamente sustentável, dirão alguns. Vamos em frente, digo eu.
Imagine que esses macacos desenvolvam um alto poder de adaptação. Em pouco tempo, estarão em todos os cantos do mundo. Como o coco é sua própria semente, logo o mundo estará tomado por coqueiros.
Mas são muitos macacos. É impossível que todos os seus cocos germinem, então se acumulam. Rapidamente, os cocos se tornam um problema ambiental. Hectares inteiros de cocos apodrecidos e inférteis tomam os lugares onde deveriam nascer novos coqueiros.
Essa é a ordem natural da evolução. Não precisamos ir tão longe, nós somos esses macacos.
E a industrialização, são os nossos cocos.
Os donos do mundo piraram!
Eles já são carrascos e vítimas Do próprio mecanismo que criaram...
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Eu também vou reclamar
Discordo da maioria.
(É um direito constitucional meu, veja bem, assim como é um direito da maioria discordar de mim e daqueles com quem concordo. Pode não ser a melhor constituição do mundo, mas isso é assunto para outro dia. A nosso favor, ela foi democraticamente aprovada.)
Somos um dos países mais democráticos do mundo, e novamente mostramos isso. Não entrarei no mérito de discorrer sobre o quanto, ou se, o nível de informação e de discernimento (e interesse?) norteia a opção de voto de cada um. É um beco sem saída, e quem me conhece sabe o que penso a respeito. O fato inegável é que a vontade da maioria se traduziu no resultado das urnas.
Ninguém pode fugir das consequências do que diz ou do que faz. É a pequena concessão, o pequeno preço que pagamos para ter liberdade política e de expressão. Nada mais justo que criticar e argumentar com quem pensa diferente, essa é nossa conquista. Calúnias e impropérios poderão ser punidos. Tolices e insensatezes correm, pior ainda, o risco de serem levadas a sério por alguém.
Comemorar faz parte do jogo. Lamentar faz parte do jogo. Criticar faz parte do jogo. Aliás, só se tem democracia quando se tem oposição, afinal, mesmo as ditaduras mais alienantes permitem que se concorde com o governo.
Que a oposição não durma ou se perca, pois democracias não sobrevivem sem oposição! A democracia é tão justa, que é a única forma de governo que dispõe de meios perfeitamente viáveis para sua própria destruição.
Estamos de olho.
(É um direito constitucional meu, veja bem, assim como é um direito da maioria discordar de mim e daqueles com quem concordo. Pode não ser a melhor constituição do mundo, mas isso é assunto para outro dia. A nosso favor, ela foi democraticamente aprovada.)
Somos um dos países mais democráticos do mundo, e novamente mostramos isso. Não entrarei no mérito de discorrer sobre o quanto, ou se, o nível de informação e de discernimento (e interesse?) norteia a opção de voto de cada um. É um beco sem saída, e quem me conhece sabe o que penso a respeito. O fato inegável é que a vontade da maioria se traduziu no resultado das urnas.
Ninguém pode fugir das consequências do que diz ou do que faz. É a pequena concessão, o pequeno preço que pagamos para ter liberdade política e de expressão. Nada mais justo que criticar e argumentar com quem pensa diferente, essa é nossa conquista. Calúnias e impropérios poderão ser punidos. Tolices e insensatezes correm, pior ainda, o risco de serem levadas a sério por alguém.
Comemorar faz parte do jogo. Lamentar faz parte do jogo. Criticar faz parte do jogo. Aliás, só se tem democracia quando se tem oposição, afinal, mesmo as ditaduras mais alienantes permitem que se concorde com o governo.
Que a oposição não durma ou se perca, pois democracias não sobrevivem sem oposição! A democracia é tão justa, que é a única forma de governo que dispõe de meios perfeitamente viáveis para sua própria destruição.
Estamos de olho.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Na minha casa todo mundo é bamba
Que interessante ver o nosso glorioso presidente sendo desaprovado. Sair da rotina é preciso, de vez em quando. Até que o Casseta & Planeta israelense mandou bem.
É claro que não falamos espanhol, o gosto cachaceirístico do presidente não foi abordado, e parecemos um país caribenho... mas a paródia do Martinho da Vila foi legal, vai.
Não vou entrar no mérito de discutir a atitude do governo de Israel (não agora), mas até os grandes jornais do mundo já estão começando a notar a verdade do ocorrido. Mas, de um modo geral, a política externa do Brasil tem sido um fracasso - e não é de agora. Certamente a pessoa que mais decepcionou, nesses anos todos do governo petista, foi o ministro das relações exteriores, Celso Amorim. Todos esperávamos mais dele, que se mostrou um lunático. Enfim. Devia ter convocado o Ganso!
Slogans da Coca-Cola!
1926 – It had to be good to get where it is | Tinha que ser bom para chegar onde está
É claro que não falamos espanhol, o gosto cachaceirístico do presidente não foi abordado, e parecemos um país caribenho... mas a paródia do Martinho da Vila foi legal, vai.
Não vou entrar no mérito de discutir a atitude do governo de Israel (não agora), mas até os grandes jornais do mundo já estão começando a notar a verdade do ocorrido. Mas, de um modo geral, a política externa do Brasil tem sido um fracasso - e não é de agora. Certamente a pessoa que mais decepcionou, nesses anos todos do governo petista, foi o ministro das relações exteriores, Celso Amorim. Todos esperávamos mais dele, que se mostrou um lunático. Enfim. Devia ter convocado o Ganso!
Slogans da Coca-Cola!
1926 – It had to be good to get where it is | Tinha que ser bom para chegar onde está
sábado, 22 de maio de 2010
Novo aeon
Surf na Web. É o nome da novidade. Trata-se de um podcast, bem melhor que a maioria dos que eu já ouvi em outros lugares, apresentado por um grupo de estudantes de comunicação que traz informações e curiosidades sobre o que está acontecendo na internet.
Tudo de um jeito dinâmico e bem humorado. Dá pra ouvir enquanto navega.
Taí um material interessante, que vale a pena conferir. Recomendo.
II.
Os olhos fechados. Uma fração breve de um segundo fugaz. Tempo mais que suficiente para a mente, a maldita mente, demonstrar toda a sua autonomia e vagar pelas profundezas mais indesejadas da (falta de?) razão humana. Todos os tons de cinza que compunham o novo arco-íris. As placas desbotadas e as ruas desertas. As mãos agora se aproximam dos olhos.
Seria ele um herói? Mas, herói de quê, se for? Não parecia haver ninguém que pudesse ser salvo, nem sequer uma forma de vida, e como pode um herói fazer-se na solidão extrema? Será que há, de fato, alguma maldade em andamento? A cidade parece abandonada, mas não de forma brusca. As pessoas não fugiram nem desaparecera, é como se, simplesmente, a hora desse lugar houvesse chegado. As mãos esfregam os olhos.
Nem todas as histórias têm um herói, mas todas precisam de um vilão - seria esse o caso? Não se lembrava de nada tão terrível que tivesse feito, mas nunca se sabe. Até porque, ainda precisava lembrar de sua última lembrança. O mundo não fora sempre um filme futurista dos anos 40, mas as cores pareciam ser o que havia de mais errado. Termina de esfregar os olhos.
Mas e se não houvesse nada de errado? Talvez as cores todas ainda estejam lá, e esfregar os olhos era apenas a coisa certa a fazer. O resto, pode-se dar um jeito depois. Acontece que a plena faculdade dos sentidos é de vital importância. E dane-se Descartes. O herói da história precisa de todos os cinco funcionando. O vilão também, na verdade. Todos os que têm algo importante para contribuir, enfim. Não importa. Hora de abrir os olhos.
*
Coca-cola!!!
• 1925 – Six million a day | Seis milhões por dia
Tudo de um jeito dinâmico e bem humorado. Dá pra ouvir enquanto navega.
Taí um material interessante, que vale a pena conferir. Recomendo.
II.
Os olhos fechados. Uma fração breve de um segundo fugaz. Tempo mais que suficiente para a mente, a maldita mente, demonstrar toda a sua autonomia e vagar pelas profundezas mais indesejadas da (falta de?) razão humana. Todos os tons de cinza que compunham o novo arco-íris. As placas desbotadas e as ruas desertas. As mãos agora se aproximam dos olhos.
Seria ele um herói? Mas, herói de quê, se for? Não parecia haver ninguém que pudesse ser salvo, nem sequer uma forma de vida, e como pode um herói fazer-se na solidão extrema? Será que há, de fato, alguma maldade em andamento? A cidade parece abandonada, mas não de forma brusca. As pessoas não fugiram nem desaparecera, é como se, simplesmente, a hora desse lugar houvesse chegado. As mãos esfregam os olhos.
Nem todas as histórias têm um herói, mas todas precisam de um vilão - seria esse o caso? Não se lembrava de nada tão terrível que tivesse feito, mas nunca se sabe. Até porque, ainda precisava lembrar de sua última lembrança. O mundo não fora sempre um filme futurista dos anos 40, mas as cores pareciam ser o que havia de mais errado. Termina de esfregar os olhos.
Mas e se não houvesse nada de errado? Talvez as cores todas ainda estejam lá, e esfregar os olhos era apenas a coisa certa a fazer. O resto, pode-se dar um jeito depois. Acontece que a plena faculdade dos sentidos é de vital importância. E dane-se Descartes. O herói da história precisa de todos os cinco funcionando. O vilão também, na verdade. Todos os que têm algo importante para contribuir, enfim. Não importa. Hora de abrir os olhos.
*
Coca-cola!!!
• 1925 – Six million a day | Seis milhões por dia
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