sábado, 27 de junho de 2009

Adivinhas no escuro?

Muito se comenta, na literatura em geral, sobre o "bom e velho" jogo de adivinhações. Um dos mais famosos, talvez, seja o disputado por Bilbo e Sméagol em um dos melhores trechos de O Hobbit. Como não adimirar adivinhações do tipo:

Não se pode ver, não se pode sentir
Não se pode cheirar, não se pode ouvir
Está sob as colinas e além das estrelas
Cavidades vazias - ele vai enchê-las
De tudo vem antes, e vem em seguida
Do riso é a morte, é o fim da vida

Particularmente, gosto muito desses jogos de adivinhas. Chego a interromper uma leitura durante um bom tempo para pensar nas possíveis respostas. Na verdade, o segredo para as adivinhas é não achar que elas são difíceis, até porque na maioria das vezes a resposta são coisas banais que se vê todo dia.

O que é melhor que os deuses e pior que o inferno?
Os mortos comem sempre; os vivos que comem, morrem lentamente.

Se deita, fica em pé no leito
Primeiro branco, depois rubro
Quanto mais engorda, mais a velha gosta

Uma coisa que não é nada, mas tem nome. As vezes é alta e as vezes é baixa, junta nossas conversas, nossas diversões e está em todos os jogos.


Muito bom. Só não vou me arriscar a criar algumas. Ainda não.

Mas o que eu tenho nos bolsos?