quarta-feira, 24 de junho de 2009

Diamante de pobre

Nietzsche (demorei para escrever) foi um grande sujeito. Um de seus poucos erros foi achar que as pessoas deveriam parar de adorar um Deus para adorá-lo. Mas cada qual com seu egocentrismo, digo eu.
Da minha parte, conheço pessoas (no plural) bem piores. Sim, o excesso de autoestima (maldita reforma) é um defeito que beira o insuportável, Mas tem lá suas vantagens (por isso tantos adeptos). E existem muitas pessoas manipuláveis, taí o Sarney que não me deixa mentir.
Devemos diferenciar nosso amor próprio do egocentrismo, uma vez que ambos são marcados por um fato em comum: o uso indiscriminado da palavra "eu". Mas o amor próprio respeita os outros e os leva em consideração, apenas não se deixa ser injustiçado, enquanto o egocentrismo sobe escadas de cadáveres (como manda a boa metáfora) rumo ao topo de qualquer mundo em que pense estar.

Não, não tem cura. O tratamento é de choque.



Como diria Raul, "eu não sou besta pra tirar onda de herói".